O Creme do Pão Doce é um blog idiota, assim como o postante que vos escreve! Isso não quer dizer que quem o lê seja também, embora, se você gostar do adjetivo, fique a vontade para usá-lo. E, como diria alguem que não me lembro agora: "Pra isso aqui ficar ruím, vai ter que melhorar MUITO!"
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Em BH: Bar do Paulista, por Erick Alves
Batendo um bom papo (em um buteco, lógico!) com o grande amigo Airton, que sempre nos proporciona excelentes postagens nesse blog, comentei que iria passar uma semana na bela capital mineira: Belo Horizonte, também conhecida como a Cidade dos Butecos.
Sem hesitar, ele me passou a “dura” missão: visitar alguns botecos, ampliando o leque de opções botequeiras de nosso blog.
Chegando a BH, logo me decepcionei: próximo ao hotel que ficaria hospedado fui procurando recintos para tomar aquela cerveja gelada juntamente com um belo tira-gosto. Não encontrei nenhum, pois o hotel fica isolado, numa área mais nobre da cidade, próxima ao Belvedere.
Passou-se segunda, terça, quarta (dia de futebol e nada!). Já tava começando a me preocupar! Eis que, na quinta feira, os colegas de trabalho marcaram uma bebida (aleluia!). BAR DO PAULISTA. O nome, ao pé da letra, é “Restaurante e Cervejaria Paulista”.
Ao chegar à Rua Úrsula Paulino, nº 2160 no Bairro Betânia, logo fiquei com certo receio do local. Numa rua com pouca iluminação, por um pequeno portão entramos pelo estacionamento próprio do bar; escuro, já estava imaginando que não seria uma boa pedida. Subindo alguns degraus, adentramos ao amplo salão com dezenas de mesas e logo aquela primeira impressão foi-se embora.
Um belo local, muito amplo, com mesas e cadeiras em madeira, pé direito alto com boa ventilação, vários garçons e muitos banheiros, para evitar aquela fila que, todos sabem bem, não é nada agradável.
Encontramos alguns amigos que já haviam chegado e logo me serviram um copo americano com uma Brahma bem gelada. A sugestão do dia era o “Rodízio de Caldos” que, por “simbólicos” R$8,90, você pode se fartar de tanto tomar caldo. Com fome, foi o que fiz: Comecei pela vaca-atolada, que não era “madioca-atolada”. Tinha carne mesmo! Ótimo começo. Em seguida, optei pela canjiquinha com costelinha, que “também” tinha costelinha! Excelente, ótimo tempero e na temperatura ideal! Uma pequena “dose” de feijão amigo, que também estava ótimo e pra encerrar o Caldo Paulista, que tem guardado em segredo seus ingredientes, tal qual o do Boi Na Curva de JF. É um caldo de coloração abóbora, com frango desfiado. Uma delícia!
Por falta de espaço, não consegui experimentar todos. Faltaram alguns, inclusive a dobradinha. Uma pena!
Em todos os caldos, você pode servir-se em sua cumbuca, à vontade, com acompanhamentos como cebolinha verde, torresmo de pele e pão de sal.
Ah, e como bons mineiros, não poderia faltar uma boa cachaça: optamos pela Germana, cuja qualidade é indiscutível, como todos sabem!
Fomos embora, satisfeitos e bem servidos. E melhor, sem doer muito no bolso.
Quem estiver pela capital mineira, vale a pena visitar o Paulista.
Não é um boteco de balcão, como nós gostamos, mas é um bar muito aconchegante para ir com amigos, com a família, namorada, esposa, ... , enfim! Vale a pena!
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Essa mesa me lembrou algo medieval. Queria estar ali, vestido de viking, com uma caneca de um litro de cerveja numa mão e uma cumbuca de cerâmica, cheia de caldo, na outra.
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