quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Tupi, uma razão para torcer.

Quando alguém decide torcer pelo Tupi, não sabemos ao certo onde isto poderá nos levar.
Obviamente que muitos nos olharão com ar de incrédulos, descrentes de nossa opção.
Faria sentido esse olhar recriminador? Na nossa modesta opinião, não.
Afinal, o que é torcer? Vestir a camisa do time; ir ao estádio, nos jogos em casa e até fora da cidade; defender o clube até nas derrotas; ler, conhecer e fazer parte da história do clube. Isso mesmo: Fazer parte da história, pois de nossas memórias sairão os maiores argumentos para esta opção de vida.
Esta história que nem sempre é escrita é que cativa a nós mesmos e traz pra perto outros tantos que se interessam pelo nosso time do coração, devido a nossa feroz defesa pelo direito de torcer por um clube de nossa cidade natal. Ora, é óbvio que temos motivos a mais do que qualquer outro torcedor de times cariocas e paulistas.
Pergunto: Quando você, torcedor rubro negro, entrou no gramado do Maracanã para festejar um título com teu time? E você, torcedor tricolor, tem por hábito conversar com o atacante do teu time, e ele saberia quem você é? Você, cruzmaltino, já teve a oportunidade de estar num churrasco, lado a lado com o ídolo do teu time? Será que o mais autêntico botafoguense, um dia, pode conversar com o técnico do seu time e sugerir um jogador para compor o elenco?
Parece coisa de amador, alguns dirão. Mas não é. A vivência próxima a um clube e de seus jogadores, comissão técnica e presidente nos dá este tipo de privilégio.
E nem por isso eles deixam de ser profissionais, tanto quanto qualquer jogador dos ditos grandes clubes. Muitas vezes, até mais.
E mesmo que nos faltem títulos, nunca deixaremos de torcer pelo time que nos leva ao estádio aos domingos. Que sofre com o orçamento apertado, que sofre diante de uma Federação que insiste em promover só os grandes times da capital, que sofre diante de uma arbitragem tendenciosa e desprezível.
Nada fará com que mudemos de time e de opinião. Porque o nosso clube mora em nossos corações, e este time, da sua humilde maneira, reconhece este amor e sempre nos retribui nos gramados.
Os jogadores sabem disso. Sempre que entrarem em campo, em qualquer circunstância de tempo, situação no campeonato e condições de vitória, poderão olhar para aquela mesma curva da arquibancada e lá estaremos nós, da Tribo Carijó, cantando, gritando, torcendo e vibrando como se fosse aquela a última e mais decisiva partida de todas.
Sempre. Porque nós seremos Tupi até o último dia de nossas vidas
Tribo Carijó, Tupi até morrer.

Um comentário:

  1. Pois aqui no norte do Paraná, na cidade de Maringá, existe um idiota carijó, COM MUITO ORGULHO e que por sinal, nem é filho da cidade. Pasmem ou talvez riam de sua própria falta de idiotice, os xizforanos que deliram, tem verdadeiro frenesi, pelos clubesX do Ríu. Não tem ideia, não sentiram na alma, o que é ser um idiota carijó, altivo, brioso, lutador, esperançoso. Tive grande satisfação em receber um membro da Tribo Carijó em minha casa, procurando deixa-lo a vontade como em sua casa e o tratando como um filho. Contribuí modestamente junto com outro idiota carijó, João Delvaux, residente em Brasília, para o deslocamento até Londrina, desta torcida que aponta para um futuro e representa não só a bandeira da cidade como do TUPI, pelos 4 cantos deste país. Tenho grande afetividade por todos os idiotas carijós, que se deslocam para apoiar o TUPI, nesses encontros por aí. Passem, os que não são idiotas carijós, a observar com são felizes consigo próprios. É uma CONFRATERNIZAÇÃO, muito GRATIFICANTE. vamos lá, TUPI !

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