O Creme do Pão Doce é um blog idiota, assim como o postante que vos escreve! Isso não quer dizer que quem o lê seja também, embora, se você gostar do adjetivo, fique a vontade para usá-lo. E, como diria alguem que não me lembro agora: "Pra isso aqui ficar ruím, vai ter que melhorar MUITO!"
terça-feira, 26 de abril de 2011
Bar do Chico
Olegário Maciel, esquina com a rua Espírito Santo, quase pendurado no morro do Imperador. Aliás, o paredão de pedra é uma das atrações do lugar nesta tarde ensolarada de sábado.
No som, ouvimos um bom rock dos anos 70. Poucos clientes naquele horário: os butequeiros do lugar; uma turma acocorada na mureta, do lado de fora mas sempre próxima ao balcão; um casal e nós, sentados, ansiosos e com uma fome de lascar.
Pedimos, de uma vez, a Língua Recheada e uma porção de Peito de Boi, já que chouriço não havia por lá.
Já devidamente abastecidos de cerveja, aguardamos a chegada do prato, que não demora muito. Os petiscos já estão prontos, na estufa do lugar, e são aquecidos na chapa e servidos na pedra, que chega fumegando na mesa.
Acompanhada de batatas cozidas e molho de tomate, pimentão, cebola e alho, lá está a língua, recheada de bacon. O aroma é de matar!
O sabor é delicioso. A língua, cuja textura de carne não apresenta similares, está tenra e desmancha na boca, sem nenhum trabalho.
Bem temperada, está muito bem acompanhada: As batatas estão bem cozidas, provavelmente, no mesmo molho em que foram servidas. Macias, na medida certa.
Minha esposa, que não é afeita a este tipo de carne, escolhe pedaços cujo visual não remeta a visão da língua, e também come o petisco. Meu irmão, Zé Antonio, nem fala muito, está mastigando o tempo todo. Só parou de comer para elogiar o sabor.
E é isso: é o autêntico tira gosto de buteco. Não há o que tirar nem por. Só nos resta aproveitar esta bela e farta porção.
Só ela seria suficiente para matar a fome dos três presentes à mesa. Mas ainda temos pela frente o peito de boi. Pedimos um pãozinho francês pra acompanhar as porções, pra que não deixássemos pra trás nem sombra do molho em que a carne estava mergulhada.
Saímos de lá, já calibrados com umas 7 cervejas e uma cachacinha (pra lavar a boca), com a sensação de que nos tornamos clientes do Bar do Chico, que terá nossa visita por mais vezes, de agora em diante. Que assim seja.
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