terça-feira, 3 de novembro de 2009

Not Tupi

Bem, cabe-me dizer-lhes que, após 3 anos de trabalho junto à Tribo Carijó, deixei a torcida.
Quem me conhece, sabe de minha dedicação ao Tupi. Sabe também que sempre prego que, pra torcer pro Tupi, devemos ter “desprendimento de resultados”. O clube chega próximo aos 100 anos e, além de alguns títulos de campeão do interior, só tem em sua história a Taça MG e um Troféu de Campeão da Segunda Divisão Mineira. Muito pouco...
Segue jogando “aos trancos e barrancos”. Forma times medianos, que, na melhor das hipóteses, é barrado pela dupla CAM/Cruzeiro nas finais do Campeonato Mineiro...

Esta é a escrita.

E tem hora que isso cansa a gente.

2009: Tudo começa com uma melancólica despedida do Campeonato Mineiro sendo varado, em casa, por sete gols do Cruzeiro. Soma-se uma Copa do Brasil no qual nos classificaríamos com um empate e somos derrotados pelo feio Criciúma. Jogamos a série D e fomos a Campos enfrentar o Macaé, também com a vantagem de um empate. A derrota aconteceu de novo e a classificação para a série C ficou na praia. Pra coroar o ano, chegamos às semifinais da Taça MG, em busca do Bicampeonato. Começamos ganhando o jogo de ida, e tomamos uma virada. No jogo de volta, uma vitória simples resolveria, mas empatamos em casa, jogando o ano no lixo.
O time Junior, pré-classificado para a segunda fase da competição, é enrabado seguidamente em 2009 e perde a chance de se manter na elite dos juniores mineiros.

Como podem ver, é muita decepção para um pobre mortal...

E ainda sou obrigado a ver um amigo ser agredido e perder a camisa pros favelados de Macaé. Uma “torcedora” da Tribo ir na rádio e vomitar um monte de merda sobre a torcida, um presidente afastar-se e retornar, gente de confiança vazando informação, arrogância, tramóia, articulações de bastidores comendo solto, decisões tomadas sem democracia...

Joguei tudo por alto e decidi tomar conta da minha vida.

O Tupi, comigo ou “sem migo” vai continuar sua história, como a contada logo acima. A Tribo vai continuar também, do mesmo jeito.

Quem não vai continuar sou eu, passando perrengue, gastando grana em vão, tomando sol e chuva e passando todo tipo de raiva por um time que me traz mais tristeza do que alegria.