segunda-feira, 30 de maio de 2011

Primor



Já do outro lado do Rio Paraibuna, fomos ao Primor. Bar antigo, já foi reduto da torcida Galoucura de Juiz de Fora, que lá se reunia pra ver os jogos do Clube Atlético Mineiro.
Ao lado de alguns salões de forró, parece que tem tudo pra ser um buteco, literalmente.
Mas também não é. Serve almoço self service com preço fixo. Tem uma bela cozinha industrial. Mas na estufa, basicamente salgados. Um torresmo de tira estava fazendo figuração por lá, e diz o dono, Eduardo, que às vezes eles também colocam frango assado como tira gosto. É pouco, principalmente se eu lhes contar que aquele torresmo frio, borrachento e grudento se manteve na minha memória estomacal pelo resto do dia. Sorte nossa que levamos minha fiel e inseparável vira-latas, a Maroca, que curte um bom osso de costela ou mesmo aquele péssimo torresmo, pra variar sua ração. Não se queixem comigo sobre o hábito de dar este tipo de coisa pra minha cadelinha: ela é criada na base de Pedigree e é muito bem cuidada.
Uma coisa que achei engraçada: o cara me serviu o torresmo com um quarto de limão, novamente dividido em quatro partes. Fiquei imaginando como deve ser a caipirinha daquele lugar. Devem usar pó de refresco.
Converso com o dono, na verdade, filho do dono do bar, que está dentro de um “aquário”, o caixa do bar. Sentado não: prostrado. E assim me atendeu, sem dar muita importância a nossa visita. Sugeriu que falássemos com seu pai, mas como eram poucas as perguntas, ele foi nos respondendo desinteressadamente, enquanto recebia o pagamento dos clientes pelo almoço.
Por lá há uma chapa, e o que eles servem à noite, como tira gosto, são espetinhos de carne. Há uma fritadeira, mas destina-se somente a salgados, pelo que entendemos.
Como não há nota a dar, fomos embora após pagar nossa cerveja e “derrubar” os torresmos pra Maroca. Estomago de cachorro é foda, pensei comigo naquele momento.
O bar fica na Rio Branco, n.º 840 e funciona das 07h as 12h

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